Efeitos da L-arginina Sobre o Sistema Oxidativo em Células Mcf-7 de Câncer de Mama

Nome: LUCAS ANDRE SILVA BONELA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/03/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SONIA ALVES GOUVEA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA MADEIRA ALVARES DA SILVA Examinador Interno
MARCELO PERIM BALDO Examinador Externo
SONIA ALVES GOUVEA Orientador

Resumo: O uso da L-arginina (L-ARG) na suplementação dietética do paciente oncológico tem apresentado resultados positivos devido à sua relevância em diferentes sistemas do corpo, mas seu uso pode ter efeitos diretos sobre as células tumorais. As abordagens terapêuticas contra o câncer tem sido alvo de vários estudos, pois em muitos casos as formas de tratamentos são eficazes, porém as comorbidades são agravantes para o prognóstico e sobrevida, incluindo o câncer de mama. No entanto, in vitro, a associação da L-ARG com outras moléculas tem se mostrado eficaz na redução do crescimento de células tumorais, além da melhora na resposta imunológica de pacientes. Desta forma, o uso de células tumorais de mama da linhagem MCF-7 poderá mostrar quais os efeitos de diferentes doses de L-ARG sobre o sistema oxidativo celular. O tratamento consistiu na exposição as concentrações 800/1600/3200 µg/mL de L-ARG por 48h. O ensaio AlamarBlue® foi utilizado para medir a proliferação e avaliar a viabilidade da célula. Avaliação da expressão da catalase, da subunidade gp91phox, e CtIP, foi feita por Western blot e o software ImageJ foi utilizado para mensurar a quantidade de cada proteína. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism® 8.0.2 e utilizando o teste one-way ANOVA. As alterações nas células MCF-7 foram: aumento da quantidade da subunidade gp91phox, redução da catalase e aumento na quantidade de CtIP tempo dose dependente. O tratamento com L-ARG em células tumorais MCF-7 reduziu a expressão da CAT, aumentou a gp91phox e CtIP. Na dose 3200µg/mL houve uma redução da viabilidade celular. Esses resultados podem contribuir para associação da L-ARG às terapias convencionais no tratamento do câncer de mama.

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