ESTUDO do Gene CRTAP em Pacientes Com Osteogênese Imperfeita do ES

Nome: LORENA SCHNEIDER ALMEIDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARLOS MAGNO DA COSTA MARANDUBA Examinador Externo
FLAVIA DE PAULA (M/D) Orientador
FLAVIA IMBROISI VALLE ERRERA Examinador Interno

Resumo: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética caracterizada por defeitos estruturais da proteína do colágeno tipo I ou por redução da sua biossíntese causando diminuição da massa óssea e a predisposição a fraturas e deformidades ósseas. Aproximadamente 90% dos indivíduos com OI apresentam herança autossômica dominante causada por mutações nos genes COL1A1 ou COL1A2. Contudo, é crescente o número de genes ligados à herança autossômica recessiva da OI descritos na literatura. O gene CRTAP foi o segundo gene identificado causando OI com herança recessiva. Este gene possui 6.622 pb, apresenta 7 exons, e codifica uma proteína de 46,5 KDa. O gene CRTAP codificaa proteína da cartilagem associada (CRTAP) que faz parte do complexo prolil 3-hidroxilação, responsável por modificações pós-traducionais fundamentais durante a biossíntese da molécula de colágeno. Mutações no gene CRTAP estão relacionadas à forma grave ou letal da doença. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar as porções codificantes do gene CRTAP e suas regiões adjacentes em pacientes com OI do estado do Espírito Santo por meio da técnica de triagem de mutações de Polimorfismo Conformacional de Fita Simples (SSCP) e sequenciamento. Foram estudados 24 pacientes com diagnóstico clínico de OI do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória de Vitória, Brasil. As idades dos pacientes variaram de 2 a 16 anos (mediana: 14,5). A proporção sexual dos pacientes foi de 15 indivíduos do sexo masculino e 9 do sexo feminino. Onze pacientes apresentam a forma leve da doença, 5 a forma moderada e 9 a forma grave da doença. Os casos letais de OI não foram obtidos por dificuldades metodológicas. Foram encontrados dois polimorfismos (c.534C>T e c.558A>G) no exon2 do gene CRTAP em pacientes da amostra,previamente relatados na literatura. Não foram identificadas mutações patogênicas neste estudo. Os resultados desse trabalho sugerem que mutações no gene CRTAP são raras na população do ES. Esses dados poderão auxiliar na elaboração de estratégias metodológicas mais eficientes para o diagnóstico molecular de OI.

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